"Que mulher não ficaria insana e desequilibrada ao lado de um homem que diz com a boca que ama, mas não diz com os olhos, que diz com a boca que está ali para o que der e vier, mas não diz com os atos?
Que mulher não piraria e não ficaria chata ao lado de um homem cheio de músculos, mas sem nenhuma força para ser um homem melhor?
Não, eu não queria o homem perfeito que eu idealizei não, eu só queria um homem de verdade. Um homem que namora de verdade, que ama de verdade, que tenta de verdade, que encara a vida de verdade, que sofre de verdade, que tem saudade de verdade, que tem dor de verdade, que é humano de verdade. (...) eu não precisava de alguém para me salvar, eu não colocava nele toda a minha felicidade, eu não queria mandar nele, eu não queria que ele deixasse de ver a Lua ou curtir o Sol, eu só queria que ele tivesse me amado metade do que ele disse que amava. Ou metade do que eu amava.
Que mulher não seria digna de uma camisa de força ao ver que o homem que ela ama é o maior de todos os homens por dentro, mas insiste em ser um idiota, cercado de coisas, palavras, músicas, lugares e pessoas idiotas, por fora?"
[Toque de Recolher de Tati Bernardi...]
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