“Se você me perguntasse, eu responderia, o que
quisesse. Diria que a maioria das maquiagens me irritam os olhos, que
incensos me sufocam, que minhas unhas quebram logo. Mas se não quisesse
minhas banalidades, tudo bem, eu falaria de mim com uma pitada de nós.
Diria que choro em filmes e gosto de beijar depois do casal romântico,
que adoraria receber flores com um cartão, que me assustaria se
acordasse com você me olhando, mas que seria uma surpresa boa. Se ainda
quisesse me conhecer após uma briga, te diria que meu silêncio é uma
resposta, que meu orgulho é menor que o meu amor, mas ainda assim é
grande. Se quisesse saber o que eu penso de ti, eu falaria tanta coisa
clichê como se estivesse lendo um livro de poesias. Eu seguiria todas as
regras como se fosse uma receita, para não faltar nenhum ingrediente
seu. Eu me encantaria ainda mais em cada palavra, e depois escreveria
para não perder as coisas lindas que disse. Mas depois, se por um acaso
cansasse de me conhecer tanto, eu mudaria, só para ter o gosto de
reconquistar seu desejo de me conhecer outra vez.”
(desconheço a autoria)
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